Pelas 18:30 da tarde do dia 15 de Maio de 1976 no Centro Hospitalar do Baixo Alentejo José Joaquim Fernandes, cito na freguesia de Santiago Maior, na capital de distrito e sede de concelho cidade de Beja, acontecia o meu nascimento.
Os meus pais, Alberto Bernardino Madeira Coelho e Maria Adelaide Revés Madeira Coelho, ambos naturais da freguesia de Entradas, conselho de Castro Verde, Distrito de Beja.
Tenho duas irmãs, eu sou o mais novo, uma chama-se Zélia Banza Coelho, casada com Luís Manuel Ramos Pereira e têm dois filhos, a Alexandra com 18 anos e o Gonçalo com 12 anos, habitam na mesma povoação que os meus pais, na freguesia de Colos, conselho de Odemira e distrito de Beja. A minha outra irmã Maria Dilar Banza Coelho casada com Serafim dos Reis Rodrigues e têm um filho que se chama Patrick, habitam na vila de Tetange, situada no sul do Grão-ducado de Luxemburgo.
Nasci no seio de uma família muito humilde, logo após o meu nascimento vim habitar para Colos com os meus pais e irmãs e onde também morava a minha avó materna Dilar, que viria a falecer logo depois, tinha eu 4 anos, todos os meus outros avós já haviam falecido até à data do meu nascimento.
Em criança e adolescência sempre fui educado de forma exemplar e correta pelos meus pais e irmãs, agradeço a educação e a forma como todos me educaram e tudo o que me ensinaram, essa forma de educação teve como fruto o homem que sou hoje, bastante educado, honrado e respeitado, muito digno e muito orgulhoso com todos aqueles que me souberam educar, não só agradeço aos meus pais e irmãs, como aos restantes familiares e sem o serem, pois com todos aprendi e ainda aprendo grandes e pequenas lições de vida que me foram muitos úteis, que ainda o estão a ser e que para o futuro sempre serão úteis, lições essas de aprender a dialogar de forma correta, de socializar, de conviver, de respeitar, alertar para os demais perigos, enfim, que me lançaram para a vida e que me puseram a par de alguns dos obstáculos que a própria vida nos proporciona e que nós temos que estar preparados para os enfrentar e ultrapassar, será também as lições que tentarei dar aos meus filhos.
Completei o ensino primário em Colos, depois andei dois anos na Escola Secundária de Ourique, e como o aproveitamento não estava a ser o melhor, os meus pais decidiram colocar-me em Beja, no Liceu Nacional Diogo de Gouveia, onde vinha a casa aos fins-de-semana e durante a semana ficava numa residência para estudantes, onde tinha todas as condições para estudar. Completei em Beja o 9º ano e depois ingressei na vida militar, o que não me permitiu estudar mais, por já ter algumas responsabilidades financeiras, não podia já ficar sem ordenado, logo, continuei a minha vida profissional sem estudar e sem horário para tal, terminado o serviço militar obrigatório, decidi meter um ano de voluntariado à experiência, o qual correu bastante bem, tornei a renovar contrato e fiquei como militar durante 9 anos. Por lei, findos os 9 anos, tive que sair da vida militar, mas regressei novamente através de concurso nacional, desta vez como civil, onde permaneço hoje como funcionário dos Quadros Permanentes do Pessoal Civil do Exército (QPCE) e atualmente já completei o ensino secundário no programa das Novas Oportunidades do Centro Naval de Ensino à Distância.
Quando casei vim habitar para Santiago do Cacém, como fruto deste casamento nasceu a minha filha Iara com atualmente 9 anos. E como a vida nem sempre é como queremos e esperamos, passados 8 anos aconteceu o divórcio e optei por continuar a habitar em Santiago do Cacém, cidade que tanto gosto e muito estimo.
